Decorrem valiosos tópicos no dia-a-dia do fórum e este é um deles. Esta intervenção do Joaquim Nunes é disso exemplo: “É realmente um tópico muito valioso em termos de desassombrar algumas ideias feitas de muita gente.
Gostei da análise feita pelo Armando pois já há muitos anos me tinha apercebido da fraqueza dos números indicados pelas marcas para a velocidade de recolha dos seus carretos. Inclusive cheguei muitas vezes a dizer: “não olhem só para o ratio, olhem para a recolha por volta de manivela”. Isto porque o diâmetro da bobine é vital para determinar a velocidade do carreto, a altura da bobine é vital para determinar a velocidade do carreto e, já agora, para a capacidade de lançamento. Não é por acaso que os carretos de surfcasting têm bobines altas…
Muitas vezes ainda reflecti sobre os carretos da Daiwa: o porquê de insistirem em carretos de ratio 4,5 ou 4,8 e muitas vezes a beirar o 4:0 ? Porquê se a Daiwa é uma marca antiga e conceituada, muito mais antiga do que a Shimano, por exemplo, Shimano que nos espanta com ratios elevados, tipo 6,2:1 ?
Esta reflexão levou-me ao meu inicio da pesca com amostras, lá para os anos 60 do século passado, onde utilizava um Mitchell 306 com um ratio de 4 virgula qualquer coisa. É certo que em termos de dimensão é equivalente a um 6000 mas o ratio é baixo e ainda assim nunca senti que a recolha não tivesse velocidade suficiente para animar uma amostra. Pelo contrário…”
…e o tópico desenvolveu-se de forma soberba com a intervenção dos restantes membros. Para continuares a ler, acede e regista-te no fórum para acompanhares temas muito interessantes e tecnicamente fundamentados.
A Administração.