por André Ramos » 12 dez 2010, 01:54
Sábado, Barragem do torrão.. céu pouco nublado, sem vento, temperatura agradável (sem casaco), 9 da manhã a colocar o barco na água. Temperatura da água rondava os 10 a 11 graus consoante a zona da barragem. Começamos a pescar perto dá superfície, precisávamos de ver algo a mexer, havia 1 mês sem ir a barragem, e há sempre aquela esperança, mesmo com a água a 11º.
10 minutos passados já estávamos a descer para crank/spinner, a pescar lento bem devagar. Mas nem sinal de vida, apenas um pequeno lúcio-perca a perseguir um crank (já desgradamos os olhinhos) Habitualmente, com o avançar do tempo e sem resultados, vamos descendo nas camadas de agua e pescando mais lento, embora, no inverno já saibamos antecipadamente, que é muito difícil… e a poupar tempo e começar logo com técnicas de fundo.
Passamos a pescar com vinis pequenos e na queda apenas os primeiros 4 a 5m, junto de arvores.., com ultra vibe(zoom) e worm 6 (yamamoto),e nada.. ja passadas 2h de pesca e nem 1 toque. Então mudamos de zona e fomos para zonas e coberturas em pedra, Muros. Já um com Jig+baby brush e o outro de drop shot( com lançamentos olímpicos) , junto a um muro aos saltos pelo fundo, sinto toque pequeno, fiquei atento sem cravar, levanto um pouco a cana a ver se estava lá alguém, sinto tensão e zás, cravagem..Força para o fundo, cabeçadas…sempre sem o ver, até que finalmente se mostrou, que gozo..
Continuamos, desta vez.. já os dois a pescar com jig nas mesmas zonas de pedra e muros submersos, apesar de estar muito dificil saiu mais 1, com cerca de 600 a 700gr. Entretanto perdemos os jigs que tínhamos levado e começamos a pescar com Craw 5 (yamamoto) e baby brush no arrasto.. com 7gr. Ainda conseguimos ter mais 3 toques, mas só conseguimos pescar mais 1 com pouco mais que a medida (27cm). O único erro, foi não utilizar vinis mais pequenos no final, talvez conseguíssemos ter mais alguns toques, ou ferrar mais facilmente os que tivemos. No Inverno, e com paciência também se faz algumas capturas, normalmente pesca-se menos mas maiores.
André Ramos